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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Aumenta a Reciclagem da PET no Brasil



O Brasil é um dos maiores recicladores de PET do mundo. O total reciclado no ano passado representa um aumento de 7,6% em relação a 2009. Mas ainda há muito a ser melhorado:  hoje, apenas 17,8% das cidades brasileiras possuem serviço de coleta seletiva. Além disso, o estudo defende que o país deve disseminar a cultura da separação do lixo.

Os benefícios

Indústria automotiva e de transportes – tecidos internos (estofamentos), carpetes, peças de barco;
Pisos – carpetes, capachos para áreas de serviços e banheiros;
Artigos para residências – enchimento para sofás e cadeiras, travesseitros, cobertores, apetes, cortinas, lonas para toldos e barracas;
Artigos industriais – rolos para pintura, cordas, filtros, ferramentas de mão, mantas de impermeabilização;
Embalagens – garrafas, embalagens, bandejas, fitas;
Enfeites – têxteis, roupas esportivas, calçados, malas, mochilas, vestuário em geral;
Uso químico – resinas alquídicas, adesivos.

A Política Nacional dos Resíduos Sólidos
A Lei também  define que o Brasil deverá estar livre dos lixões a céus abertos até 2014. Victor Bicca, presidente do Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem) defende: “A lei consagra no Brasil o viés social da reciclagem, ao reforçar o papel das cooperativas de catadores como agentes da gestão do lixo, com acesso a apoio financeiro, podendo também fazer a coleta seletiva nos domicílios”.

FONTES:



O projeto, elaborado pelo estudante cabo-verdiano Juvenal Rocha Dias, tem o custo mais baixo e poderá ser útil em locais onde a água potável não é tão abundante. Denominado “Coluna de Dessalinização”, o sistema funciona como um filtro, movido à energia eólica e gravitacional. Segundo Eliane Fadigas, professora da instituição e orientadora do estudo, os gastos iniciais com a instalação do sistema serão compensados em longo prazo. “O governo vai poder redirecionar o dinheiro que era utilizado para outras necessidades, ligadas também à população”, afirma.

E não para por aí: de acordo com Dias, a tecnologia pode ser aplicada na despoluição de rios e riachos. Além disso, as outras etapas do processo também foram elaboradas pelos pesquisadores: “ao idealizar o sistema, pensamos não só na questão dos gases poluentes, mas também onde poderíamos depositar o sal retirado da água. Esse ‘resto’ pode ser, por exemplo, devolvido para o mar de uma forma controlada”.



FONTES:





A estrutura terá como fundação Blackfriars, estação vitoriana levantada sobre o rio Tâmisa em 1886. Além da geração de energia, a ponte também terá um sistema de coleta da água das chuvas.
Outras grandes estruturas solares
A Ponte Blackfriars não é a única grande estrutura de energia solar do mundo. Veja outros exemplos:
- O estádio de futebol, construído pela empresa Toyo Ito Architects, possui 8.844 painéis solares, capazes de gerar 1,14 GWh de energia.
- Em Brisbane, na Austrália, fica a maior árvore de natal solar do mundo. Os painéis solares localizados no topo da árvore geram energia para manter suas 16.000 lâmpadas ligadas.


FONTES:

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Seu Eletrodoméstico é Eficiente?

Em 1993, o Selo Procel foi criado por um Decreto Presidencial para orientar o consumidor no ato da compra, indicando os eletrodomésticos mais eficientes do mercado. O objetivo principal do selo é promover a redução do consumo de energia nas residências e estimular a fabricação de produtos mais verdes.
Para ser contemplado, o equipamento deve responder às exigências estabelecidas pelo “Regulamento do Selo Procel de Economia de Energia”. Os critérios, que variam de acordo com as especificidades de cada produto, são testados em laboratórios indicados pelo PROCEL. Os aparelhos com menor consumo de energia elétrica são etiquetados com a seguinte imagem:

 Completando a informação do selo Procel, a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia Elétrica, criada pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem em parceria com a Eletrobrás e com o INMETRO, classifica os eletrodomésticos de acordo com a eficiência energética de cada um – os mais eficientes são classificados com a letra “A” e os menos, com a letra “G”. Veja:


Na hora de comprar, fique atento a estes adesivos. Economize já!


FONTES:

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Estudo da Nasa registra diminuição de 80% do gás que protege o planeta da radiação solar. Noruega, Rússia e Groenlândia foram os países mais afetados pelos raios, que podem causar câncer de pele e cataratas

 Pela primeira vez, a destruição da camada de ozônio no Ártico foi tão grande que cientistas registraram um "buraco" semelhante ao da Antártida. Cerca de 80% do gás que protege o Polo Norte da radiação ultravioleta foi perdido. Partes da Groenlândia, Rússia e Noruega ficaram mais expostas à radiação, que pode desencadear muitas doenças, como câncer de pele e cataratas. O estudo foi realizado por pesquisadores da Nasa e publicado no periódico Nature.

A diminuição do ozônio não ocorreu porque as indústrias estão lançando mais gases nocivos à camada que protege o planeta. Atualmente essas substâncias são raramente usadas. Os pesquisadores registraram entre dezembro de 2010 e abril de 2011 uma combinação de ventos fortes e frio intenso e contínuo na alta atmosfera acima do Ártico, algo que nunca havia acontecido. De acordo com o estudo, raramente as condições atmosféricas acima do Ártico causam um buraco na camada de ozônio.

Esses fatores criaram as condições certas para que substâncias já presentes na alta atmosfera da Terra — como os gases CFC — causassem danos à camada de ozônio. A luz do Sol quebra esses compostos em formas mais simples que reagem com o ozônio, diminuindo sua densidade na camada.

As nações já chegaram a um acordo para acabar com a produção desses químicos, mas vai demorar até que a indústria se adapte. Mesmo com a redução das emissões de gases nocivos à camada de ozônio, os que já foram lançados permanecem na alta atmosfera por décadas.

Os pesquisadores alertam que o grande buraco acima do Ártico pode se tornar um evento anual e se espalhar para outros países. Isso porque as temperaturas baixas na alta atmosfera podem continuar durante os futuros invernos no Hemisfério Norte. Se isso acontecer, a diminuição do ozônio acima do Ártico poderá ocorrer com uma frequência que não dará tempo suficiente para a camada se recuperar.

Fonte: Planeta Sustentável

Amores Brutos

Um passeio pelo mar de Garopaba e da Praia do Rosa, em Santa Catarina, para ver as doces, lindas, sensíveis, emocionantes, brincalhonas e um dia quase extintas baleias-franca

                                                                                                                    Foto: Alice Martins

A linda Praia do Rosa, visitada por surfistas e baleias-franca baleias-franca

Quando crianças, aprendemos que a baleia é o maior mamífero do mundo. Difícil é entender como a maior da classe decidiu viver longe de todos os outros colegas, embaixo d’água. Depois, os mais curiosos descobrem que há 83 espécies de baleia no mundo. Dessas, três visitam o Brasil. A bryde, que nada pelas latitudes de São Paulo no verão; a jubarte, que viaja do Polo Sul à costa baiana; e a baleia-fanca, que, de julho a novembro, faz uma rota mais curta, chegando bem perto de Garopaba e da Praia do Rosa, em Santa Catarina. Ali se reproduzem, aproveitando as águas mornas. Nós, mais crescidinhos, podemos então fazer um passeio emocionante, justamente para ver essas baleias.

Até 1986, nadar em Garopaba não era bom negócio para as fancas. Elas morriam ali. Com 40 toneladas de peso em média (mas podendo chegar a 100!) e até 17 metros de comprimento, dela muito se aproveitava: ossos, barbatana e, especialmente, gordura e óleo, usados na iluminação pública e na produção de argamassa. Era tal a carnificina que a espécie correu risco de extinção. Então a caça foi proibida e, em 2000, surgiu uma área de preservação marinha. Antes, no inverno de 1999, o argentino Enrique Litman começou a levar turistas para ver as baleias. Hoje, se há uma boa razão para ir a Garopaba no inverno e na primavera, é justamente para vê-las.

O tempo nem sempre ajuda. No dia do meu passeio, o céu estava azul, mas o vento cortante doía. Meu tour seria com Enrique, que hoje não está mais sozinho na promoção do passeio.

Antes de pegar o barco, fui de carona com ele do Rosa a Garopaba, de onde sairíamos. Falante, ele estava feliz com o número de baleias que havia visto na véspera. "A Michael Jackson aparece todo dia", disse. Eu não atinei direito com o que dizia, mas depois ele explicou melhor. "É que ela é cheia de manchas brancas e não para de pular." Com isso, parecia difícil que, ao fim de duas horas de navegação, eu não visse os animais. Mas não custava perguntar: "Há risco de não vermos nada?" Enrique suspirou e disse: "Baleias são como garotas. Precisamos paquerá-las".

As baleias-fanca fazem um esguicho em forma de V. Também têm calosidades sobre a cabeça e dão pequenos saltos. Seu nome em inglês é right whale. É que ela é a baleia "certa" para ser abatida: nada por áreas costeiras, é dócil, boia ao morrer. Tudo isso aprendi na palestra de 30 minutos que a bióloga Mônica Pontalti, do Instituto Baleia Franca, ONG da qual Enrique é presidente, ministra antes do passeio. Não minto se disser que me sentia em um filme que, à medida que o roteiro transcorria, ia criando cada vez mais empatia entre mim e a baleia.

Corta para um flashback. Naquela mesma manhã, eu já havia visto, da praia, uma delas. Eu e a fotógrafa Alice Martins madrugamos para ver o sol nascer no Rosa. Chegamos à praia no momento em que o astro começava a banhar as ondas com tons alaranjados. As cores da aurora já eram um espetáculo, mas melhor ficaram quando uma mancha preta surgiu no mar para logo desaparecer. Uma baleia. Ela então começou o seu show, o nosso show particular. Nadadeira para cá, cauda para lá. Enquanto Alice se desesperava com os cliques, enviei um "até logo" mental à gigante.

De um pequeno bote alcançamos o barco. Era uma Babel: ali estavam dois hondurenhos, três ingleses, três americanos, três fanceses e dois garopabenses - provavelmente os mais difíceis de entender. Todos de parca amarela, boa para enfentar o vento. Motores ligados, girávamos a cabeça como em um jogo de tênis. 

Fonte: Planeta Sustentável

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Documento online, criado pelo MEB, permite a consulta gratuita à legislação brasileira para o uso e conservação da biodiversidade e aos principais acordos internacionais a respeito do assunto assinados pelo país

                                                                                                                                                                                                               Sergio Berezovsky

                                                                  

                                                                                                 

 A partir desta quarta-feira, 05/10, está mais fácil conhecer e compreender a legislação brasileira sobre a biodiversidade e os principais acordos internacionais assinados pelo país a respeito do assunto. Isto porque o MEB - Movimento Empresarial pela Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade acaba de lançar na rede documento que reúne todas as regulamentações, de âmbito federal, relacionadas à conservação e ao uso da fauna e flora no nosso país. 

Denominado A Biodiversidade e sua Proteção - Panorama Geral e Comentado da Questão Legal, o documento reúne leis, decretos, normas, portarias, resoluções e medidas provisórias federais a respeito do tema, além dos acordos internacionais sobre biodiversidade, assinados pelo Brasil, como a Convenção da Diversidade Biológica e o Protocolo de Nagoya. 

Para facilitar a consulta, o documento ainda conta com capítulos específicos a respeito das principais questões relacionadas ao tema - entre elas, importação e exportação da biodiversidade, espécies ameaçadas e exóticas invasoras, produtos orgânicos, plantas medicinais e fitoterápicos, proteção dos biomas e normas de conservação marítima. 

Além disso, o documento reúne comentários de especialistas em legislação ambiental a respeito dos principais pontos das regulamentações brasileiras para o uso e conservação da fauna e flora, a fim de facilitar o entendimento dos leitores. 

O documento A Biodiversidade e sua Proteção - Panorama Geral e Comentado da Questão Legal está disponível, na íntegra, no site do MEB, para consulta gratuita.


Fonte: Planeta Sustentável

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