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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Qual a sua ECO pegada?

Suas marcas na Terra

Medir sua pegada ecológica é um jeito de saber quanto suas ações são sustentáveis. Ecopegada é um número que diz quantos recursos naturais você usa. Essa medida revela o tamanho do espaço necessário para gerar toda a comida, o combustível e os materiais que você consome. Seu tamanho é dado em hectares (1 hectare equivale a 0,01 quilômetro quadrado).
Quanto maior a sua pegada, mais recursos você gasta.

Estados Unidos
9,7 hectares de terra são necessários por pessoa

Reino Unido
5,6

Média Mundial
2,2

Brasil
2,1

Média Sustentável
1,6

Índia
0,7

Bom Saber!!
Atualmente, a pegada ecológica média por pessoa em todo o mundo mede 2,2 hectares – bem mais do que o nível sustentável de 1,8 hectare.


Fonte: Livro - Enciclopédia da Ecologia, Editora Abril.

O USO DA TERRA


Precisamos da terra para cultivar as plantas que são usadas como alimentos, combustível e matéria-prima. As áreas produtivas do mundo não estão divididas de maneira igual. Os países industrializados usam áreas além de suas fronteiras para manter seu padrão de vida.
Se a população dos países em desenvolvimento, como Índia e China, começarem a consumir mais alimento e combustível, os recursos não serão suficientes para todo o mundo.

Fonte: Livro - Enciclopédia da Ecologia, Editora Abril.

sábado, 24 de dezembro de 2011

VIDA SUSTENTÁVEL


O planeta Terra oferece tudo o que precisamos para viver – ar para respirar, água para beber, solo para cultivar, combustíveis para queimar e materiais para construir coisas. A maioria desses recursos se renova naturalmente. Alguns fazem isso mais depressa, como a madeira das árvores.
Outros levam milhões de anos para se formar, como o solo fértil. E alguns são limitados – o espaço habitável, por exemplo.
Se os 5 bilhões de indivíduos que vivem nos países em desenvolvimento usassem tanta área produtiva quanto o 1,5 bilhão restante, que mora no mundo industrializado (5,4 hectares, em média, por pessoa), nós precisaríamos de três planetas Terra.
5,4 Hectares por Pessoa = 3 Planetas Terra.


Fonte: Livro da Ecologia, Editora Abril

DE ONDE VEM NOSSA ENERGIA?


25% Carvão

20% Gás Natural

34,3% Petróleo

6,5 Nuclear

13,2 Fontes Renováveis

Fonte de energia renováveis

10,6% Queima de biomassa ou lixo

2,2% Energia hidrelétrica (da água)

0,4% Outras Fontes



Fonte: Livro da Ecologia, Editora Abril

SÃO PAULO, 23 Dez (Reuters) - O Ibama aplicou nesta sexta-feira uma segunda multa à petroleira norte-americana Chevron relacionada ao vazamento de petróleo no campo de Frade, na bacia de Campos (RJ).











De acordo com nota divulgada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), a penalidade foi aplicada devido a "descumprimento de condicionante de sua licença ambiental". O valor da multa é de 10 milhões de reais.
"A análise realizada evidenciou falhas no cumprimento do Plano de Emergência Individual (PEI) aprovado no licenciamento ambiental do empreendimento", disse o órgão.
"Entre as falhas observadas, estão a ausência de equipamentos nas embarcações de emergência e a demora no atendimento inicial ao vazamento", acrescentou o Ibama.
Esta é a segunda multa que o Ibama aplica na Chevron relacionada ao vazamento de petróleo na bacia de Campos, ocorrido no mês passado.
A primeira, de 50 milhões de reais, foi aplicada no dia 21 de novembro, devido ao derramamento do óleo no mar.
(Por Marcelo Teixeira) 

Fonte: MSN BRASIL

No livro negro da poluição o envenenamento das marés é um dos graves problemas da humanidade. Os perigos de uma catástrofe marinha planetária aumenta  dia a dia , além do  crescimento dos dejetos  industriais , químicos e radiativos há  o perigo dos desastres ambientais  que aumentaram pela exploração  de petróleo nos mares e oceanos .

Essa  atividade é extremamente  perigosa para o futuro da humanidade, pois nossa sobrevivência está ligada ao mar  de onde pescamos para alimentar milhões  evitando  a fome no planeta . É importante e vital dizer que se não houver vida no oceano não haverá  vida para o homem !



      
O vazamento de óleo na Bacia de Campos, no Estado do Rio de Janeiro , é a prova irrefutável  dos perigos de contaminação  dos oceanos pela morte do ecossistema marinho em considerando a sua flora, fauna , praias e a cadeia alimentar . Esperamos que a Marinha brasileira, o IBAMA e ANP punam rigorosamente  a Empresa Americana  Chevron , que  tentam tapear e escamotear  o grave problema  jogando areia no vazamento e não recolhendo  o óleo derramado.

                                                             
A Petrobrás é quem avisou  à multinacional  do problema  e ainda cedeu à Chevron  robôs para processamento técnicos  à emergência . Esta empresa tem de ser multada para o cumprimento da Lei  e reparar os estragos ao meio ambiente marinho . A multa de 50 milhões  é irrisória frente aos estragos ambientais . A mancha de óleo cresce no Campo do Frade, na Bacia de Campos e quem vai arcar com os prejuízos é o Brasil e o mundo.


                             

Esperamos que o Secretário  Estadual do  Meio Ambiente, o Deputado  Carlos Minc, também  Conselheiro de Honra do MCT, aja com rigor  conjuntamente com a Polícia Federal  que instaurou  inquérito  rigoroso face a gravidade do problema.

Os estragos à biodiversidade  são inquestionáveis. O Presidente do IBAMA Curt  Trennepohl, temos certeza, agirá com rigor já que ele sempre reconheceu  a luta do MCT  pelas grandes causas  em prol da humanidade.



                                                            
Há risco do óleo chegar a orla das praias do Rio de Janeiro e das cidades próximas. Este acidente  é o grande teste  para a Agência  Nacional de Petróleo , a ANP,  mostrar seus serviços  e fazer  as Leis serem cumpridas com rigor  em defesa do Meio Ambiente.  Não  pode existir apadrinhamentos e nem  mãos políticas em interesse de empresas.  Sabemos que a Polícia Federal  investiga a entrada de trabalhadores  ilegais na Chevron  em descumprimento da legislação  trabalhista brasileira e das  nossas leis de emigração.

O que importa na questão  é parar o vazamento de óleo na região da Bacia de Campos. A Petrobrás  e a ANP ( Agência Nacional de Petróleo ) tem de agir com determinação e extremo rigor . Não é possível  aceitarmos a Chevron  jogar areia no fluxo  do vazamento e querer  tapar  “ o sol com uma peneira  “, o problema é gravíssimo.





quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

ECONOMIZANDO ENERGIA

Nossos prédios, nossos meios de transporte e até os geradores de energia desperdiçam uma grande quantidade de... Energia! Para cada unidade de energia elétrica que chega á sua casa, duas se perdem pelo caminho, a maior parte delas em forma de calor. Os especialistas calculam que, em 2020, poderemos cortar pela metade a emissão dos gases ligados ao efeito estuda apenas economizando energia e fazendo as coisas de modo mais eficiente.

Fonte: Livro da Ecológia - Editora Abril.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Em Busca de Energia

A energia flui tão facilmente em nosso cotidiano que nós quase não a notamos. Toda vez que alguém dirige um carro, toma um banho quente, acende uma lâmpada ou assiste à TV, utiliza a energia que cruza o mundo inteiro. E mais: tudo o que você usa, incluindo os alimentos que come e as roupas que veste, precisou de bastante energia para ser produzido e chegar até você.


CARVÃO
Queimamos carvão para obter calor ou, em usinas eletrônicas, para colocar em funcionamento turbinas que geram eletricidade.
QUANTO AINDA RESTA?
Ainda existe carvão suficiente para fornecer energia ao mundo todo por mais de mil anos. Países em desenvolvimento como a China e Índia usam muito esse tipo de combustível e agora mesmo estão bastante ocupados construindo novas usinas elétricas movidas a carvão.
PETRÓLEO
Grandes reservas de petróleo foram descobertas no início do século 20. Por ser líquido, o petróleo é mais fácil de manejar do que o carvão. Ele pode ser refinado e produzir combustíveis como a gasolina e o óleo diesel para movimentar carros, aviões e sistemas de aquecimento. Ele entra ainda na fabricação de produtos como plástico, remédios e sabões.
QUANTO AINDA RESTA?
Alguns especialistas acreditam que exista petróleo o suficiente no subsolo para gerar energia para o mundo inteiro até o fim deste século. Outros acham que a extração de petróleo está próxima de seu pico e deve começar a cair em breve.
GÁS NATURAL
O gás natural é o metano extraído de camadas do solo que fica logo acima das reservas de petróleo. Ele foi o último combustível fóssil a ser explorado e era muito utilizado nas décadas de 1930 e 1940. Como o carvão, é queimado para gerar calor ou eletricidade.
QUANTO AINDA RESTA?
Os especialistas acreditam que as reservas devem durar até o final deste século. Depois disso a extração desse combustível deve ficar muito cara e difícil.
Até cerca de 150 anos atrás, o homem queimava madeira para conseguir calor e cozinhar e usava a força animal para mover coisas. Mas, desde que os combustíveis fósseis se tornaram acessíveis, o mundo passou a consumir cada vez mais energia.
ENERGIA NUCLEAR
Os reatores nucleares geram eletricidade usando a energia que existe no interior dos átomos. Para isso os átomos de urânio são divididos, liberando massas de energia. A primeira usina atômica entrou em funcionamento nos Estados Unidos em 1960. Hoje, há 435 espalhadas pelo mundo – duas delas ficam em Angra dos Reis, no Brasil. Alguns países dependem mais de energia nuclear do que outros – esse tipo de usina gera metade da eletricidade da Suécia e 78% daquela que os franceses usam.
ENERGIA RENOVÁVEL
Diferentemente dos combustíveis fósseis, as fontes de energia renováveis nunca acabarão. Entre as fontes naturais que podem gerar eletricidade ou combustível estão a luz solar (coletada em painéis especiais), o vento (que impulsiona turbinas, como na foto abaixo), a água (a força de rios e cachoeiras move usinas hidrelétricas), as ondas do mar e o calor da Terra preso no subsolo.

Fonte: Livro - Enciclopédia da Ecologia, Editora Abril.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011


Mas afinal, o que a refoma no código florestal tem a ver com a sua saúde? Tudo e você saberá o porquê ao longo do texto.
No atual estágio planetário, o desenvolvimento sustentável associado a métodos de reestruturação do meio ambiental são primordiais. Se o projeto da reforma no código florestal for aprovado no senado, especialistas acreditam que surgirá um ambiente de estímulo aos novos desmatamentos, já que o projeto anistia crimes e infrações ambientais/ florestais acontecidos até julho de 2008, de forma generalizada.

É inconcebível postular tal tipo de reforma num país em que os hectares protegidos de APPs (áreas de preservação permanente como margens de rios, de nascentes, terrenos com grande declinidade, áreas de risco, topos de morro e matas ciliares ) chegam a apenas 59 milhões de hectares quando na verdade deveriamos ter 103 milhões de hectares protegidos.
É inadmissível falar em reforma de caráter redutor num país onde o esperado para Áreas de Reserva Legal (RL) (trechos de propriedades privadas que não podem ser desmatados – a porcentagem varia conforme o bioma) seria de 254 milhões de hectares e temos no momento um déficit de 43 milhões.
É impossível não ficar estarrecido com as afirmações do autor do projeto (Aldo Rebelo do PCdoB-SP), alegando que ouviu a opinião de vários pesquisadores e especialistas, sem citar algum nome específico ou citar publicações indexadas.
Sou médico e me interesso pelo assunto pois assim como a Ecologia trata da saúde do ecossistema, a Medicina aborda a saúde humana e tudo aquilo que possa afetá-la. Muitas vezes brinco com a ignorância do homem diante da grandiosidade da natureza ao manter um determinado equilíbrio em um ecossistema. Aí chega o homem, cheio de “novas idéias”, acreditando ter compreensão de toda uma dinâmica e almeja mudar todo um sistema, invadindo áreas outrora de polinizadores, peixes e anfíbios que se alimentam de insetos com potencial praguicida ou vetores de doenças transmitidas ao homem. Ou seja, o desmatamento afeta a sua saúde de diversas maneiras:
  • As relações entre desflorestamento e proliferação de doenças são muito conhecidas desde o início do século passado. Com o desmatamento inúmeros parasitas descolam-se de seu habitat pra área urbana ficando mais próximo do homem, o que favorece algumas patologias: Dengue, Hantavirose, Leptospirose, Malária etç.
  • O desmatamento favorece o aquecimento global e com isso há uma maior proliferação de mosquitos, vírus e de parasitas;
  • A perda de florestas altera o microclimas e com isso extremos climáticos incomuns para determinada região passam a surgir: longos período de seca, longos ou curtos períodos de chuva, chuvas torrenciais.
  • As chuvas torrenciais podem levar a perda de plantações e com isso menor oferta de alimentos saudáveis, maior consumo de produtos alimentícios, ou seja, industrializados, o que favorece obesidade, diabetes, hipertensão arterial, gastrite, constipação intestinal. Períodos chuvosos, principalmente quando há alagamentos e situações de calamidade pública ocorre uma maior incidência de leptospirose. Além disso gera aglomeração de pessoas em lugares improvisados pela defesa civil o que facilita a propagação de diversas doenças (virais e bacterianas). O excesso de umidade favorece a proliferação de fungos e piora de alguns quadros respiratórios.
  • O período de estiagem favorece queimadas (aumento da incidência de problemas respiratórios). A diminuição da umidade agrava problemas respiratórios, dermatológicos. A excassez de chuvas altera a dinâmica da agricultura, diminuindo a produção de alimentos, o que facilita um maior consumo de produtos alimentícios e não alimentos.
  • As alterações climáticas deixam o agricultor na incerteza de uma boa colheita, com isso preferem utilizar “defensivos agrícolas” e aí o desfecho já sabem…
O que se sabe sobre a função de APPs e Reservas legais é que ambas possuem importante papel protetor para o ecossistema e ao ceder parte delas para a agricultura estaremos criando um novo problema ambiental, além dos inúmeros que já possuímos e pouco conseguimos resolver. E o pior, estaremos indo na contra-mão de toda uma corrente que visa Preservação do Meio-ambiente e tentativa de um desenvolvimento sustentável.
Pra completar a situação, foi aprovada na Câmara uma emenda, conhecida por “Emenda 164”, que entrega para os estados a responsabilidade de definir o que se entende por atividades de utilidade pública e interesse social com baixo impacto e que poderão ser consolidadas. Hoje, a regra em vigor diz que APPs não pode ter desmatamento nem ocupação, excetuados os casos de utilidade pública, interesse social e de baixo impacto, que são previstos em resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente – Conama.
Visite o site: http://www.florestafazadiferenca.org.br/ e saiba como fazer a sua parte.

Artigo enviado pelo Autor e originalmente publicado no blogue Ecologia Médica

Fonte: [EcoDebate]

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) anunciou na tarde de segunda-feira, 21/11, que multou em R$ 50 milhões à empresa petrolífera Chevron, em decorrência do vazamento de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, norte do Rio de Janeiro. Trata-se do valor máximo previsto pela Lei de Crimes Ambientais.
O presidente do Ibama, Curt Trennepohl, viajou até o Rio de Janeiro, onde se reuniu com o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc. Mais cedo, Minc disse que, além de uma eventual multa por parte do Ibama, o Estado do Rio de Janeiro estuda aplicar multa de até R$ 30 milhões à empresa. Os custos de reparação, que segundo o secretário poderiam servir, em parte, para compensar pescadores prejudicados, serão pelo menos R$ 10 milhões.
Segundo Minc, o valor máximo da multa previsto na legislação brasileira está “defasado”. “Esse patamar foi estabelecido há 12 anos. Se fosse corrigido, hoje já seriam R$ 116 milhões. Mas nós estamos estudando multas suplementares pela lei estadual que podem chegar a R$ 30 milhões. Além disso, há os custos de reparação dos danos ambientais para os pescadores da região. Esses recursos também podem ser aplicados no monitoramento em alto-mar e em programas de biodiversidade, como os voltados às baleias e aos golfinhos afetados”, disse. De acordo com o secretário, em um dos sobrevoos que fez à região, foi possível avistar baleias jubarte nadando a aproximadamente 300 m da mancha.












“A agressão (ao ecossistema) é obvia. Além disso, as algas e os micro-organismos, que são a base de toda a cadeia alimentar, também foram atingidos”, afirmou. O secretário disse que vai pedir ao Ibama o descredenciamento da Transocean, empresa contratada pela Chevron para fazer a perfuração no Campo de Frade. “Ela operou de forma inadequada. Usou uma pressão brutal ao lado de uma fissura de 300 m. É lógico que iria jorrar óleo para tudo quanto é lado”, disse. O secretário afirmou que a companhia também era a contratada da British Petroleum, quando houve o vazamento de óleo no Golfo do México, no ano passado.
Um método bastante eficaz adotado para a separação de óleo da é a utilização de skimmers, como se pode observar nesse post que fizemos sobre o vazamento do Golfo do México. Para a remoção do óleo naquela ocasião foram utilizados os skimmers de cinta especiais da Abanaki , comercializados no país com exclusividade pela Clean Environment Brasil.
Texto baseado nas informações da Agência Brasil.

Defendendo os Rios da Amazônia


O Complexo Hidrelétrico de Belo Monte pode vir a ser
um dos maiores desastres sociais e ambientais da história da Amazônia.
                                   
Se construído, vai desviar e secar o Rio Xingu em um trecho de 100 quilômetros, conhecido como a Volta Grande, deixando o rio seco e povos indígenas, ribeirinhos, populações extrativistas e agricultores familiares sem água, peixe e meios de transporte. Além disso, vai inundar uma área de 668 quilômetros quadrados, inclusive parte da cidade de Altamira, contribuindo para a perda da biodiversidade, o aumento de doenças como a malária, emissões de gases de efeito estufa e outros graves problemas socioambientais. 

Economistas, engenheiros e outros especialistas têm demonstrado que Belo Monte, cujo custo pode chegar a mais de R$30 bilhões, não é um projeto economicamente viável. Mesmo assim, o governo federal tem pressionado o BNDES a utilizar dinheiro do contribuinte brasileiro e de fundos de aposentadoria de empresas estatais para bancar um empreendimento como este, que é altamente arriscado. 

Existem caminhos muito melhores para promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia, com respeito e envolvimento das populações locais e para atender às legitimas necessidades de energia do país, como investimentos em eficiência energética e fontes verdadeiramente limpas, como solar e eólica.

Assine a petição abaixo, que será amplamente divulgada e entregue ao Presidente Lula e a outras autoridades brasileiras, como os presidentes do IBAMA, da FUNAI, do BNDES e do Tribunal Regional Federal da 1a Região. 
Colabore conosco e faça a sua parte para impedir que uma usina “monstruosa”como esta afete desnecessariamente o homem e a biodiversidade da Amazônia!


Veja os Vídeos:





Exmo. Senhora, 

Como cidadãos e representantes de organizações da sociedade civil brasileira, manifestamos a nossa profunda preocupação e perplexidade perante a forma com que o governo federal tem conduzido seus planos de construir o Complexo Hidrelétrico de Belo Monte no Rio Xingu. Nos últimos meses, testemunhamos repetidos atos de desrespeito à Constituição Federal, ao meio ambiente, às leis brasileiras e às normas internacionais de direitos humanos nos encaminhamentos de Belo Monte. O governo federal tem se recusado a dialogar com representantes de povos indígenas, movimentos sociais, líderes religiosos e membros do Congresso brasileiro, além de ignorar advertências de cientistas, economistas e engenheiros sobre os enormes custos socioambientais e a falta de viabilidade econômica do empreendimento. 

Considerando o atual estágio dos preparativos do governo federal para iniciar a obra de Belo Monte, exigimos das autoridades brasileiras: 

• Aplicação plena da legislação brasileira e de acordos internacionais sobre direitos humanos e o meio ambiente no licenciamento e na tomada de decisões sobre Belo Monte, com atenção especial aos direitos dos povos indígenas, ribeirinhos e de seus territórios; 

• Agilidade no julgamento do mérito das Ações Civis Públicas ajuizadas pelo Ministério Público Federal e por organizações da sociedade civil sobre o empreendimento da parte do Tribunal Regional Federal (TRF1) e da Vara Ambiental e Agrária de Belém; 

• Explicitação, pelo BNDES, dos critérios de análise da viabilidade social, ambiental e econômica do empreendimento, inclusive no que concerne aos riscos socioambientais e ao cumprimento da legislação vigente, para fundamentar a tomada de decisões sobre a aprovação ou não do pedido de empréstimo para Belo Monte; 

• Priorização de investimentos em eficiência energética e fontes de geração de energia verdadeiramente limpas, como solar e eólica, para atender às necessidades legítimas do pais; 

• Apoio a iniciativas participativas de desenvolvimento sustentável na região do Xingu, voltadas para assegurar a qualidade de vida dos povos indígenas, ribeirinhos, pequenos agricultores e outros grupos do campo e da cidade, com geração de emprego e renda, respeitando a diversidade cultural e ambiental. 

O Brasil precisa urgentemente encarar o grande desafio do século XXI, de viabilizar novos caminhos para o nosso desenvolvimento pautado na criatividade e na inovação tecnológica, com respeito ao meio ambiente e aos direitos de seus cidadãos. Contamos com seu compromisso em nome de um Brasil democrático e sustentável. 


Fonte: 

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