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sábado, 28 de janeiro de 2012

a Antártica ameaçada


O POLO SUL está cerca de 3.500 quilômetros da América do Sul, o continente mais próximo.



Embora seja uma região incrivelmente remota – um dos únicos lugares onde nenhuma população humana se estabeleceu -, ela está ameaçada em consequência de atividades do homem. A maior parte dos perigos enfrentados pela Antártica, incluindo o aquecimento global e a poluição, e causadas por ações de pessoas que vivem bem longe de lá.

Noventa por cento da água congelada do planeta está presa na Antártica.
Buraco no ozônio
Em 1985, cientistas descobriram sobre a Antártica um buraco enorme na camada de ozônio (camada que bloqueia a radiação ultravioleta vinda do Sol). Ele foi causado por produtos químicos como os CFCs. Então, a maioria dos países parou de usar tais substâncias. Espera-se que o buraco desapareça em 2050.

Os raios UV afetam o plâncton
Os raios ultravioleta são nocivos e impedem que o fitoplâncton se desenvolva bem. Fitoplânctons são os principais alimentos do krill, que é devorado por pinguins, focas e pássaros marinhos que se reproduzem na Antártica.
O buraco na camada de ozônio, portanto, ameaça a cadeia alimentar da região.

Gelo Derretido
Enormes dedaços de gelo estão caindo do mar por causa do aquecimento global. As imagens acima mostram o colapso de um banco de gelo. Uma área de 220 metros de espessura e 3.250 quilômetros quadrados se soltou do continente. O gelo, que estava lá havia 12 mil anos, levou só 35 dias para desaparecer.

Prospecção de petróleo
A Antártica foi designada uma “reserva natural dedicada à paz e à sociedade”, e as nações concordaram em não explorar minerais ou petróleo lá. Mas, à medida que os recursos naturais vão diminuindo em todo o planeta, talvez já faça sentido, do ponto de vista econômico, a exploração da Antártica.

Cresce a pesca de krill
No verão, o krill da Antártica forma grandes grupos que podem alcançar vários quilômetros de comprimentos e 20 metros de profundidade. Isso vem atraindo barcos pesqueiros que esperam transformar o krill em comida de gente. O volume de animais capturados tem crescidos, mas ainda não atingiu níveis perigosos.

Baleeiros
No século 19, a pesca de baleias reduziu drasticamente a população de maioria das espécies. Hoje, existe menos de 1% do número original de baleias-azuis, e essa quantidade não vem crescendo apesar de a espécie estar protegida por lei há anos. E agora os navios baleeiros estão entrando em atividade de novo...

Mistura química
Os produtos químicos que o homem lança nos rios e mares podem ser levados pelas correntes oceânicas e, muitas vezes, vão parar nos polos.
Os resíduos da poluição do ar também podem cair sobre a Antártica com a neve. Cientistas encontraram vestígios de produtos químicos noviços em pinguins, focas, baleias e pássaros marinhos da Antártica. Essas substâncias incluem pesticidas mortais proibidos há muito tempo, como o DDT.



Fonte: Livro - Enciclopédia da Ecologia, Editora Abril.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Engenharia do Clima



POR ANNA KUCHMENT e DIGITADO DA REVISTA PRO BLOG POR DANIEL MESCOUTO


Cientistas russos e chineses afirmam que conseguem fazer chover ou nevar quando querem. Mas podemos retardar o aquecimento global com a chamada geoengenharia? Cada vez mais especialistas dizem que sim , e que alterar o meio ambiente pode ser nossa última esperança de evitar um desastre. De espelhos em órbitas a árvores artificiais e nuverns mais claras, eis o que vem sendo discutido.


Pontos importantes


Riscos e recompensas.
Como toda tecnologia ainda não testada , a geoengenharia traz riscos desconhecidos. O resfriamento artificial da Terra pode desorganizar os padrões climáticos globais, levando seca e fome a regiões da índia, da China e do norte da África.

Quanto vai custar .
Levar espelhos solares para o espaço pode custar trihões, de acordo com um relatório de setembro de 2009 da Royal Society do Reino Unido. Os aerossóis estratosféricos, capazes de bloquear a radiação solar e resfriar a Terra, podem custar dezenas de bilhões de dólares por ano; e o clareamento das nuvens, para refletir a luz do Sol e afastá-la da Terra , dois bilhões de dólares por ano. É caro ,sim, mas para alguns economistas vale a pena. Um relatório importante, embora controverso, prevê que os aerossóis estratosféricos trariam benefísios 27 vezes maior do que o custo; e também afirma que o clareamento  das nuvens sobre o mar poderia economizar 7,5 trilhões de dólares com a redução dos danos causados pelo aquecimento global.

A ação dos "dedos-verdes"
David Victor , especialista em política climática da Universidade da Califórnia, teme a possibilidade de um único país tomar a questão nas mãos."Seria como um chute de fora da área de algum país atingido pelo aquecimento global ",diz ele. Talvez algun indivíduo rico - Victor o chama de "dedo-verde solitário" - também decida agir sozinho. Para evitar ações unilaterais, os especialistas precisam de um arcabouço para pesquisar a geoengenharia e decidir , como diz Vistor,"quem é que vai pôr a mão no termostato".Na reunião organizada pelo Instituro do Clima, entidade sem fins lucrativos (climate.org), em março deste ano, já começaram os debates.


Veja a imagem abaixo com os detalhes

 +significa Alguns anos , ++ Algumas décadas e +++ 50 Anos que estaram prontos .







$ Significa Bilhões de dólares
$$ Alguns Bilhões a mais
$$$ Você não vai gostar de saber

Ideias de prevenção

Conter o cabono.
Remover CO2 do ar e guardá-lo no subsolo ou reutilizá-lo como combustível ajudaria a retardar e talvez reverter o aquecimento global. Essa solução, segundo David Keith, físico da Universidade de Calgary, custaria menos do que converter a eletricidade obtida com emissões de carbono em energia solar gerada nos telhados. O Instituto de Engenheiros Mecânicos da Inglatera chegou a propor que as estradas fossem ladeadas com "árvores artificiais" que captariam o dióxido de carbono num nível muto maior do que as preguiçosas árvores naturais e o caonverteriam numa forma que fosse mais fácil de recolher e armazenar.

Reflexos.
O climatologista Hohn Latham, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica , junto com o engenheiro Stephen Salter , da Universidade de Edimburgo, projetou uma nova maneira de "clarear" nuvens: uma frota de navios mavidos a vento e com contrle remoto que pulverizasse uma névoa fina de áua do mar,formando nuvens marinhas. " Já se determinou que , quando há muitas gotinhas em vez de poucas gotas grandes , as nuvens refletem mais", explica Latham. Eles esperam aumentar a reflexividade em 10%e,assim,manter estável a temperatura da Terra até pelo menos 2050.
David  está inventando uma partícula metálica refletora capaz de levitar até acima da camada de ozônio para refletir o calor do sol de volta para o espaço, embora caontinue a se concentrar nos aerossóis refletores. Pertencente a Nathan Myhrvold, ex-guru da Microsoft, o Intellectual Ventures Lab, de Washington, propôs suspender com balões uma mangueira de quase 30 km que bombearua na estratosfera dióxido de enxofre liquefeito, o gás das erupções vulcânicas.


 Cadê o dinheiro?
Em 2009, um comitê do Congresso americano fez uma primeira sessão sobre engenharia do clima , mas se recusou a financiar as propostas. "Precisamos de um programa de pesquisa aberto e com finandiamento público", diz David.

 Vaivém ...

" Um investimenro minúsculo em engenharia do clima pode reduzir os efeitos do aquecimento global na mesma medida dos trilhões de dólares gastos na redução das emissões."
                                                                           Bjorn Lomborg , Centro de Consenso de Copenhague

" A geoengenharia é um sonho louco e inatingível de evitar o corte das emissões que temos de fazer aqui e agora."
                                                                                         Michael Crocker , porta-voz do Greenpeace

" Sem dúvidas a geoengenharia além de reduzir os efeitos do aquecimento blogal , ela pode retardar o clima de alguns lugares , mais para isso precisamos de mais conhecimento do caso e assumir os riscos que podem ocorrer "
                                                     DanielRox,  Participante da III Conferência do Meio Ambiente 2009 

DERRETIMENTO DO ÁRTICO


As pessoas estão preocupadas com as consequências do aquecimento global em todo o planeta, mas a situação é pior nos polos. O Ártico está aquecendo duas vezes mais depressa do que a média mundial. Os cientistas acreditam que o Ártico pode perder todo o seu gelo marinho de verão nas próximas décadas.



Fonte: Livro - Enciclopédia da Ecologia, Editora Abril.

domingo, 8 de janeiro de 2012

SUSTENTABILIDADE X INSUSTENTABILIDADE

A palavra sustentação quer dizer manutenção, conservação. Se uma coisa é sustentável, significa que pode ser mantida para sempre. Só conseguiremos conservar os recursos naturais se os consumirmos no mesmo ritmo em que eles são produzidos – ou num ritmo mais lento.


ALGAS
As algas são colhidas em muitos países, onde há tempos servem como fertilizantes. Hoje, são usadas ainda como suplemento alimentar, além de fornecerem substâncias para a indústria de cosméticos e de comida. Na França, há leis para extração. Remover os suportes pelos quais as algas se agarram às rochas é proibido. E as áreas de extração devem ficar intocadas até que a alga volte a crescer.

PESCA
O pior caso de superexploração de um recurso é a pesca marinha. A captura acontece num volume tão grande, que em muitos lugares as populações selvagens de peixes já estão bastante prejudicadas. Os animais não conseguem se reproduzir depressa o suficiente para substituir aqueles que são pescados. As espécies que comemos regularmente, como o bacalhau e o atum, podem ser extintas.
LAVOURAS ORGÂNICAS
Os agricultores que têm lavouras orgânicas tratam o solo com muito cuidado para que ele se torne mais e mais fértil, em vez de se desgastar com o uso. Diferentemente dos agricultores comuns, eles raramente deixam o solo sem cobertura no inverno – preferem espalhar restos da lavoura ou cultivar forragens para proteger a terra. Também usam adubo orgânico e plantam carcas vivas como quebra-vento.
PALMEIRAS
Alguns recursos são colhidos excesso para suprir demandas surpreendentes. Igrejas norte-americanas e canadenses importam anualmente 30 bilhões de copas de palmeiras para a celebração do Domingo de Ramos. As folhas vêm do México e da Guatemala e, segundo grupos ambientalistas, são extraídas de florestas tropicais, Mais palmeiras são cortadas do que as matas conseguem repor.

Fonte: Livro - Enciclopédia da Ecologia, Editora Abril.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O CICLO DA ÁGUA


A água evapora na superfície do mar e entra na atmosfera em forma de vapor. Parte dela se condensa e gera gotículas que nós vemos como nuvens. Elas então caem como chuva ou neve. Uma boa quantidade de água da chuva é consumida pelas plantas, enquanto outra escorre para o subsolo, a onde fica armazenada por muito tempo (formando lençóis freáticos), e uma terceira alimenta os rios e ribeirões. É dessa última fonte que tiramos a maior parte da água que usamos.



Fonte: Livro - Enciclopédia da Ecologia, Editora Abril.


APENAS 1% DA ÁGUA DO PLANETA E POTÁVEL.


TER...
Nos países ricos, a maioria das pessoas tem um suprimento ilimitado de água fresca e limpa que sai de torneiras na cozinha e nos banheiros.

...E NÃO TER
Em muitas nações, porém, o acesso à água limpa é restrito. Há mulheres na África rural que gastam um quarto de seu tempo carregando água.

DADOS E ESTATÍSTICAS SOBRE ÁGUA

APENAS 3% DA ÁGUA DO PLANETA É DOCE. DESSE TOTAL...

...68,7% estão em glaciares e geleiras

...31% estão em lençóis freáticos (no subsolo)

...0,3% está em lagos, rios e ribeirões




Fonte: Livro - Enciclopédia da Ecologia, Editora Abril.

Água é vida


As pessoas precisam de água para beber, cultivar alimentos e se lavar. As indústrias também consomem uma grande quantidade desse líquido. O volume de água usado pelo homem cresce o tempo todo (enquanto a população mundial triplicou no século 20, o consumo de água aumentou seis vezes).  Á medida que os padrões de vida melhoram, as pessoas desejam viver em lugares mais limpos e comer uma variedade maior de alimentos (o que exige maior produção de pecuária e da agricultura). Isso tudo requer cada vez mais água disponível em rios, lagos e ribeirões. Mas os animais selvagens e as plantas também precisam dela.



Fonte: Livro - Enciclopédia da Ecologia, Editora Abril. 

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