Até o fim do ano, o mundo abrigará 7 Bilhões de pessoas. Será que a Terra aguentará tanta gente?
Por Gisele Brito
gisele.brito@folhauniversal.com.br
O Planeta precisou de mais de 4,5 bilhões de anos para chegar até seu primeiro Bilhão de habitantes. Mas depois não parou mais. O intervalo entre 5º e o 6º bilhão foi de apenas 12 anos. E, segundo as expectativas da Divisão de População das Nações Unidas, o mundo terá 7 bilhões de pessoas até o final do ano.
" PARA QUE ISSO NÃO GERE
O COLAPSO DO PLANETA
PRECISAMOS CRIAR UM PADRÃO
DE CONSUMO DIFERENTE "
A quantidade impressiona. Para quem vive em grandes centro urbanos saturados como São Paulo e Rio de Janeiro, a sensação é de que não cabe mais nimguém. E diante da escassez de recursos naturais anunciada frequentemente por ambientalistas, parece pertinente perguntar: o planeta é capaz de sustentar tanta gente?
Um metodologia tenta responder essa pergunta calculando o impacto ambiental de cada pessoa - ou seja, o quanto de recursos naturais ela usa no dia a dia, inclusive indiretamente, como a água utilizada no ciclo de produção de uma peça de roupa. E a resposta não é das mais animadoras: o planeta já está 35% acima da sua capacidade.
" Se você pesca muito e não dá tempo para os peixes se reproduzirem, uma hora a quantidade de peixes vai diminuir e pode acabar. Atualmente, em escala global, nós já retiramos do meio ambiente mais recursos do que ele tem capacidade de repor a curto prazo", explica o demógrafo da Escola Nacional de Ciências Estatísticas José Eustáquio Diniz. Ele acredita que
" CERCA DE 16% DA POPULAÇÃO
MUNDIAL CONSOME 78% DOS
RECURSOS NATURAIS DA TERRA "
o desenvolvimento tecnológico capaz de criar novas e mais eficientes possibilidades de matérias-prima e produção são fundamentais. " O Petróleo, por exemplo, vai acabar, e se nós não conseguíssimos criar novas formas de nos aquecer e produzir energia esríamos cacabado. Mas hoje já temos tecnologia para suprir nossas necessidades usando outras fontes energéticas", aponta.
Para ele e outros especialistas ouvidos pela Folha Universal, mais importante dp que a quantidade de gente habitando a Terra é a Forma como elas consomem e produzem. " As pessoas que mais usam recursos naturais vivem nos países ricos e quem está no países pobres passará a consumir cada vez mais conforme se desenvolvam. O que é bom.
O que precisamos fazer para que isso não gere o colapso do planeta é criar um padrão de consumo que não seje igual ao dos Estados Unidos e Europa", acredita Estanislau Maria, dos Instituto Akatu. Segundo ele, 16% da população mundial consome 78% dos recursos naturais da terra. Com isso, sobram apenas 22% para ser divididos por 84% da humanidade. " Em todos os países ricos, com exceção dos Estados Unidos, a população ou está estagnada ou está diminuindo. A população cresce exatamente nos países mais pobres", reforça Diniz.
Para Estanislau Maria, a sociedade do futuro vai dar menos importância à posse e mais ao uso. " Claro que todos querem ter uma máquina de lavar, mas ela não brota na casa das pessoas.
Para fabricá-la é necessário extrair minérios, depois usar embalagens plásticas para transportá-las em caminhões que usam - combustíveis fósseis. Se cada um dos 7 Bilhões tiver uma máquina de lavar, estaremos perdidos. Mas as cidades podem ter cada vez mais lavanderias públicas e isso diminui o impacto do consumo individual", exemplifica.
Por Gisele Brito
gisele.brito@folhauniversal.com.br
O Planeta precisou de mais de 4,5 bilhões de anos para chegar até seu primeiro Bilhão de habitantes. Mas depois não parou mais. O intervalo entre 5º e o 6º bilhão foi de apenas 12 anos. E, segundo as expectativas da Divisão de População das Nações Unidas, o mundo terá 7 bilhões de pessoas até o final do ano.
" PARA QUE ISSO NÃO GERE
O COLAPSO DO PLANETA
PRECISAMOS CRIAR UM PADRÃO
DE CONSUMO DIFERENTE "
A quantidade impressiona. Para quem vive em grandes centro urbanos saturados como São Paulo e Rio de Janeiro, a sensação é de que não cabe mais nimguém. E diante da escassez de recursos naturais anunciada frequentemente por ambientalistas, parece pertinente perguntar: o planeta é capaz de sustentar tanta gente?
Um metodologia tenta responder essa pergunta calculando o impacto ambiental de cada pessoa - ou seja, o quanto de recursos naturais ela usa no dia a dia, inclusive indiretamente, como a água utilizada no ciclo de produção de uma peça de roupa. E a resposta não é das mais animadoras: o planeta já está 35% acima da sua capacidade.
" Se você pesca muito e não dá tempo para os peixes se reproduzirem, uma hora a quantidade de peixes vai diminuir e pode acabar. Atualmente, em escala global, nós já retiramos do meio ambiente mais recursos do que ele tem capacidade de repor a curto prazo", explica o demógrafo da Escola Nacional de Ciências Estatísticas José Eustáquio Diniz. Ele acredita que
" CERCA DE 16% DA POPULAÇÃO
MUNDIAL CONSOME 78% DOS
RECURSOS NATURAIS DA TERRA "
o desenvolvimento tecnológico capaz de criar novas e mais eficientes possibilidades de matérias-prima e produção são fundamentais. " O Petróleo, por exemplo, vai acabar, e se nós não conseguíssimos criar novas formas de nos aquecer e produzir energia esríamos cacabado. Mas hoje já temos tecnologia para suprir nossas necessidades usando outras fontes energéticas", aponta.
Para ele e outros especialistas ouvidos pela Folha Universal, mais importante dp que a quantidade de gente habitando a Terra é a Forma como elas consomem e produzem. " As pessoas que mais usam recursos naturais vivem nos países ricos e quem está no países pobres passará a consumir cada vez mais conforme se desenvolvam. O que é bom.
O que precisamos fazer para que isso não gere o colapso do planeta é criar um padrão de consumo que não seje igual ao dos Estados Unidos e Europa", acredita Estanislau Maria, dos Instituto Akatu. Segundo ele, 16% da população mundial consome 78% dos recursos naturais da terra. Com isso, sobram apenas 22% para ser divididos por 84% da humanidade. " Em todos os países ricos, com exceção dos Estados Unidos, a população ou está estagnada ou está diminuindo. A população cresce exatamente nos países mais pobres", reforça Diniz.
Para Estanislau Maria, a sociedade do futuro vai dar menos importância à posse e mais ao uso. " Claro que todos querem ter uma máquina de lavar, mas ela não brota na casa das pessoas.
Para fabricá-la é necessário extrair minérios, depois usar embalagens plásticas para transportá-las em caminhões que usam - combustíveis fósseis. Se cada um dos 7 Bilhões tiver uma máquina de lavar, estaremos perdidos. Mas as cidades podem ter cada vez mais lavanderias públicas e isso diminui o impacto do consumo individual", exemplifica.
dahora :o | http://fuzzyscuzzy.blogspot.com/ :3
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