RSS
Facebook
Twitter

Seguidores

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Liminar pediu a imediata paralisação das obras de construção da hidrelétrica de Belo Monte

                                                                                                                                                                                  Paulo  Jares/VEJA


Rio Xingu, onde deve ser construída a usina de Belo Monte: o país pode abrir mão do potencial da Amazônia?

 

Brasília - A Associação dos Criadores e Exportadores de Peixes Ornamentais de Altamira (Acepoat) obteve hoje uma vitória, ainda que parcial na Justiça Federal de Belém, conseguindo por meio de liminar a imediata paralisação das obras de construção da hidrelétrica de Belo Monte.

A decisão do juiz Carlos Eduardo Castro Martins, da 9a Vara Federal, proíbe o consórcio Norte Energia S.A (NESA), responsável pelas obras, de fazer qualquer alteração no leito do rio Xingu, onde os associados da entidade que ingressou com a ação praticam a pesca de peixes ornamentais.


É uma atividade que gera renda para centenas de famílias que sobrevivem da exportação de peixes ornamentais para a Europa, Estados Unidos e Ásia.

 

Fonte:  

A empresa anunciou financiamento de US$ 75 milhões para instalação de paineis fotovoltaicos em centenas de residências americanas

                                                                                                                                                                                            Getty Images

Nos Estados Unidos a compra e instalação de um sistema solar doméstico custa entre 30 mil e 40 mil dólares

São Paulo – Em mais uma ação para promover seu lado verde, o Google anunciou na noite de ontem que vai bancar a instalação de sistemas de geração de energia solar em três mil residências americanas.

O gigante da internet vai fechar uma parceria com a empresa Clean Power Finance (CPF) com intuito de criar um fundo de 75 milhões de dólares (R$ 135 milhões de reais) para financiar projetos residenciais de energia solar. O Google terá a propriedade dos paineis fotovoltaicos que serão instalados sobre os telhados das casas, e os moradores vão pagar pela energia que consumir.

Nos Estados Unidos a compra e instalação de um sistema solar doméstico custa entre 30 mil e 40 mil dólares, valor que assusta muitos consumidores e desestimula a adesão a essa fonte de energia alternativa. Mas com o financiamento, a instalação sairá de graça e, segundo o Google, a energia solar custará menos do que a da rede elétrica tradicional.
Mais, esse movimento vai puxar todo uma rede de fornecedores. É justamente aí que entra a Clean Power Finance, com uma plataforma que aproxima as empresas de paineis fotovoltaicos e investidores, como o Google. “Com isso, os instaladores de sistemas podem vender mais e expandir o seu negócio”, comentou Rick Needham, diretor de operações de negócios verdes do Google no blog oficial da empresa.

Manaus, Recife, Natal e Cuiabá decepcionam com menos de 40% do esgoto coletado e tratado, índice abaixo da média nacional, de 57%

                                                                                                                                                                              Roberto Carlo   Estádio Vivaldo Lima, antes do início das obras, em Manaus: capital amazônica tem pior saneamento entre as sedes da Copa 

São Paulo – O Brasil avança a passos lentos quando o assunto é saneamento básico, gargalo que se torna mais gritante com a aproximação da Copa 2014. Os números falam por si: menos de 40% do esgoto é tratado em coletado em Manaus, Recife, Cuiabá e Natal, quatro cidades-sede do mundial. 

O cenário preocupante é de um estudo do Instituto Trata Brasil, que avaliou os serviços de saneamento prestados nas 81 maiores cidades brasileiras, com mais de 300 mil habitantes, feito com base em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2009.
Entre as cidades-sede da Copa 2014, Manaus é a que registra os piores índices. Apenas 12% da população da capital do Amazonas tem sistema de coleta de esgoto. Em Cuiabá e Recife, quase dois terços da população não contam com o serviço - ambas as cidades coletam apenas 39% do esgoto. Outro destaque negativo, Natal tem só 32% de seus domicílios conectados à rede de dejetos.

No conjunto geral, em média, apenas 57% de todo o esgoto produzido no país é coletado por meio de um serviço público e só 39% da água consumida recebe algum tipo de tratamento. O restante vai parar na natureza. Estamos falando de 5 bilhões de litros despejados anualmente no meio ambiente, contaminando solo, rios, mananciais e praias do com impactos diretos à saúde pública.

Outra realidade
Curitiba, Brasília e Belo Horizonte estão no extremo norte do ranking, entre as 20 cidades com melhor serviço de saneamento. Primeira colocada entre as sedes da Copa, a capital paranaense ocupa o quinto lugar geral entre todas as cidades avaliadas, com 87% do esgoto coletado e 83% tratado. Em seguida, aparecem São Paulo (22º) e Porto Alegre (23º).

 Fortaleza (32º) e Salvador (35º) também apresentaram bom desempenho. Já a sede da final da Copa e das Olimpíadas de 2016, o Rio de Janeiro ocupa apenas a 46ª posição geral. Além disso, a região metropolitana do Rio de Janeiro possui três municípios entre os 10 piores em saneamento, com índice de coleta de esgoto igual a zero: Duque de Caxias, São João do Meriti e Nova Iguaçu.

Avanços lentos
Nos últimos anos, o país evolui muito pouco numa área fundamental para a saúde. Entre 2003 e 2009, houve avanço de 2,9% no atendimento de água tratada, 12,1% na coleta e 7,8% no tratamento de esgoto. “Apesar de serem números relevantes, são muito baixos para um período de sete anos”, afirma Édison Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil.
No conjunto geral, o município de Santos, em São Paulo, é a cidade com os melhores índices de saneamento, com 96% da população atendida pela rede de esgoto. Porto Velho, em Roraima, o cenário é o mais desesperador: só 2% do esgoto é coletado.
Na tabela abaixo, você confere os índices de saneamento nas 12 cidades-sede da Copa 2014.

Cidade-sede Coleta Tratamento
fonte: Trata Brasil
Curitiba 87% 83%
Brasília 94% 71%
Belo Horizonte 100% 49%
São Paulo 91% 58%
Porto Alegre 100% 17%
Fortaleza 46% 68%
Salvador 70% 97%
Rio de Janeiro 69% 75%
Natal 32% 34%
Cuiabá 39% 22%
Recife 39% 64%
Manaus 12% 38%

O programa Cidades Sustentáveis, do Instituto Ethos, foi lançado em São Paulo, em agosto passado, e até o final deste ano chegará à capital fluminense

                                                                                                                                                   

 
                                                                                                                                                                         Oscar Cabral/Veja

O projeto define o que são cidades desejáveis sob diversos temas considerados fundamentais, como mobilidade, educação, saúde e meio ambiente

Rio de Janeiro - O presidente da Câmara de Desenvolvimento Sustentável da prefeitura do Rio de Janeiro, o economista Sergio Besserman, quer estimular a mobilização e participação da cidade, principalmente dos jovens, na Conferência das Nações Unidas sobre Sustentabilidade (Rio+20), que ocorrerá em junho de 2012, na capital fluminense.

Para ele, é importante que o Rio “não só acolha, como cidade anfitriã, mas participe com toda a sua vida política, cultural e social da discussão do tema do desenvolvimento sustentável”.
Também presidente do grupo de trabalho do município para a Rio+20, Besserman participou do 4º Congresso Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável (Sustentável 2011), no Pier Mauá. O evento é promovido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável.

Segundo Besserman, o cronograma da prefeitura para a Rio+20 está de acordo com o que foi estabelecido inicialmente. O Itamaraty e a prefeitura do Rio estão trabalhando na organização do evento há mais de um ano e meio. Um dos comitês criados pelo governo federal para preparar a conferência da ONU trata do próprio evento, enquanto o outro se concentra na participação da cidade em termos de conteúdo.

O Rio de Janeiro participará das discussões de conteúdo da Rio+20 por meio do debate sobre o tema das cidades. “Certamente, o projeto Cidades Sustentáveis, do Instituto Ethos, será um dos atores relevantes na discussão de como as cidades podem participar desse processo de grandes transformações em direção à sustentabilidade”, destacou Besserman.

O presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, confirmou à Agência Brasil que não há ainda no país cidades que possam ser definidas como sustentáveis. Segundo ele, São Paulo e o Rio de Janeiro estão entre as cidades brasileiras que se mostram mais interessadas em ter processos que avancem rumo à sustentabilidade. O programa Cidades Sustentáveis foi lançado em São Paulo, em agosto passado, e até o final deste ano chegará à capital fluminense.

O projeto define o que são cidades desejáveis sob diversos temas considerados fundamentais, como mobilidade, educação, saúde, meio ambiente, bem-estar da população, biodiversidade e poluição. Além disso, estabelece indicadores. “São 12 grandes temas que são abordados, com mais de 200 indicadores”, ressaltou Abrahão. “Uma cidade pode ter um programa que esteja ligado à melhoria desses vários temas”, completou.

A ideia é buscar dos candidatos às eleições um compromisso com o programa, de modo que, 90 dias após ser eleito, ele apresente um plano baseado nos indicadores estabelecidos. “Com isso, ele vai indicar para a sociedade qual será o avanço da cidade no tempo. E a sociedade vai poder controlar [o andamento desse plano]”.
Na Europa, os países elegem cidades sustentáveis anualmente. A atual cidade sustentável europeia é Hamburgo, na Alemanha. Para 2012, a cidade escolhida é Vitória, na Espanha, e, para 2013, Nantes, na França. “Eles pegam as práticas dessas cidades em diferentes temas. Por exemplo, quanto a cidade reduziu o volume de transporte por automóveis e passou para transporte coletivo e para bicicleta. E tem indicadores que mostram isso. Eles têm controle disso e vão avaliando as cidades, em função dessas questões”, disse o presidente do Instituto Ethos.

Abrahão salientou que, no Brasil, uma grande oportunidade que deve ser aproveitada no sentido da sustentabilidade é a questão dos investimentos na Copa do Mundo e nas Olimpíadas, “porque mobilizam a sociedade e podem gerar metas”. “Acho que nós temos uma oportunidade boa de avançar mais rapidamente na agenda. E o Rio de Janeiro e São Paulo são duas cidades que podem avançar.”

Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/cidades-sustentaveis-serao-uma-das-principais-discussoes-na-rio-20?page=2&slug_name=cidades-sustentaveis-serao-uma-das-principais-discussoes-na-rio-20

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Projeto do Executivo sobre resíduos sólidos é votado nesta terça em Belém.
Movimentos sociais tentam impedir votação de proposta na Câmara.

Movimentos sociais e ambientalistas colocaram uma montanha de lixo na manhã desta terça-feira (27) em frente à Câmara Municipal de Belém para tentar impedir a votação de um projeto do Executivo sobre política municipal de resíduos sólidos.

Manifestantes tentam impedir votação de projeto sobre resíduos sólidos na Câmara Municipal de Belém (Foto: Licia Silva Pinto/ONG NOOLHAR/Divulgação)

O projeto propõe parcerias público-privadas para a questão dos resíduos sólidos. A manifestação é organizada pela Ong Noolhar, Movimento Nacional de Catadores de Recicláveis e ambientalistas ligados a Rede Voluntária de Educação Ambiental e o Partido Verde.

Para os manifestantes, a privatização do manejo de resíduos sólidos, drenagem e das águas pluviais da cidade de Belém vai de encontro ao esforço nacional de implementação da lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

O projeto de autoria do Executivo que, na prática, privatiza da gestão do lixo, segundo vereadores oposicionistas, foi enviado à Câmara pela quarta vez. Nas outras três, foi rejeitado, segundo informações do órgão.

Fonte: http://glo.bo/pGlO0Y
 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

As melhores árvores para plantar

Optar pela espécie errada na hora de plantar uma árvore pode trazer problemas para a região em que ela está localizada e, inclusive, afastar os bichinhos que vivem no local. Aprenda quais são as melhores espécies para serem plantadas em cada bioma brasileiro e bom plantio!


 







Ricardo Cardim é biólogo e fundador da Associação Amigos das Árvores de São Paulo


Você já ouviu falar em espécies invasoras? São plantas e animais que nascem em um lugar, mas acabam sendo levados pelo homem para outras localidades, onde causam desequilíbrio ambiental, exatamente porque pertencem a outros ambientes (para saber mais, leia:Todo cuidado com as espécies invasoras é pouco! e O Rio de Janeiro contra as espécies invasoras).

No Brasil, a maior parte das árvores que vemos, todos os dias, nas ruas são espécies invasoras, que vieram da Europa e foram plantadas, de forma irresponsável, pelos portugueses na época da colonização. A atitude trouxe problemas para o nosso meio ambiente e causou o desaparecimento de muitas espécies nativas de plantas e animais que viviam no nosso país. Chato, né?

A boa notícia é que todos nós podemos ajudar a mudar essa situação. Você sabe como? Antes de plantar uma árvore no seu quintal, condomínio ou, até mesmo, na escola, informe-se sobre as espécies que são nativas da região em que você mora e que, portanto, não causarão danos ao meio ambiente - muito pelo contrário, as árvores só trazem benefícios para a natureza e para nós, seres humanos, se plantadas de forma correta (saiba mais em Árvores: verdadeiras fábricas de saúde).

Para ajudar, Ricardo Cardim, biólogo, ambientalista e fundador da Associação Amigos das Árvores de São Paulo, listou para o Planeta Sustentável algumas espécies que podem ser plantadas por todos nós, sem culpa, em cada um dos biomas brasileiros. Confira a lista, abaixo, escolha a sua espécie favorita e bom plantio!

AMAZÔNIA
- Monguba
- Araça-boi
- Pau-rosa

CAATINGA
- Aroeira-vermelha
- Juazeiro
- Umbuzeiro

CERRADO

- Ipê amarelo do cerrado
- Sucupira
- Jatobá do cerrado

MATA ATLÂNTICA
- Cambuci
- Pitanga
- Cabeludinha
- Uvaia
- Araça

PAMPAS
- Figueira-brava
- Canela
- Jerivá

PANTANAL

- Ipê-roxo
- Pau-tucano
- Pau-formiga 


Débora Spitzcovsky   Fonte: Planeta Sustentável
Entidades civis ligadas ao movimento SOS Florestas se debruçaram sobre o relatório do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB/SP) e concluíram que o projeto de reforma representa grave ameaça às florestas e à própria agropecuária brasileiras
 
                                                      © Brent Stirton / Getty Images / WWF
 

Risco de tragédias
 
Você sabia que as florestas contribuem para diminuir o impacto de catástrofes naturais? As mudanças propostas no Código Florestal põem em risco essa proteção.


Risco de extinção de espécies
 
As mudanças no Código Florestal reduzem áreas de reserva legal, que protegem a biodiversidade de nosso país
 

Aumento do desmatamento
 
O texto sugerido na Câmara dos Deputados propõe perdão de multas por desmatamento feito até 2008 e não exige a recuperação de áreas desmatadas ilegalmente.

 
Mudanças Climáticas 
 
Com o desmatamento, há um risco potencial de quase 7 bilhões de toneladas de carbono acumuladas em diversos tipos de vegetação nativa serem lançadas na atmosfera.


 Fonte: WWF-Brasil

Congresso mira nas áreas protegidas

Projetos em tramitação no Congresso desde 2001 podem reduzir a área protegida em 20 unidades federais de conservação em pelo menos 6,5 milhões de hectares, superfície maior que a soma dos territórios da Paraíba e do Distrito Federal. 
 
                                                                 © WWF-Brasil/Adriano Gambarini

Os textos, propostos por deputados e senadores de várias colorações partidárias, em diferentes projetos, diminuem ou simplesmente eliminam parques nacionais e outras áreas legalmente protegidas, principalmente na Amazônia e no Cerrado

Se forem aprovados, os projetos eliminarão o mosaico de áreas protegidas da BR-163 (PA), criado em 2005; cancelarão as ampliações dos parques nacionais Grande Sertão Veredas (BA/MG) e de Brasília (DF), bem como reduzirão os limites dos parques nacionais da Serra do Pardo (PA), de São Joaquim (SC) e da Serra da Canastra (MG), por exemplo.

Entre outras alterações, as propostas transformam a reserva biológica da Serra do Cachimbo (PA) em parque nacional e área de proteção ambiental, reabrem a chamada Estrada do Colono, em meio ao parque nacional do Iguaçu (PR), transferem a gestão da Área de Proteção Ambiental do Planalto Central (DF) para os governos do Distrito Federal e de Goiás, e dão fim à floresta nacional do Bom Futuro (RO).

Esta última, após um impasse no licenciamento da hidrelétrica de Jirau (rio Madeira), já teve sua área reduzida para a regularização de um assentamento por meio de um acordo entre o Ministério do Meio Ambiente e o governo do estadual.

As justificativas apontadas pelos parlamentares para reduzir ou dar cabo de tantas áreas protegidas envolvem supostos erros em seus processos de criação, como inclusão de áreas urbanas ou rurais habitadas, atrasos na regularização fundiária, prejuízos ao uso de terras agricultáveis ou a projetos de colonização. A presença de populações tradicionais, antiguidade de estradas que hoje cruzam áreas protegidas, falta de estudos e de consultas públicas, excesso de áreas protegidas e entraves à agropecuária também seriam motivos para reduzir a área protegida federal.

Conforme Maria Cecília Wey de Brito, secretária-geral interina do WWF-Brasil, a proteção de uma área depende sempre de estudos técnicos e fundiários, bem como de consultas públicas. Por isso, procedimentos semelhantes deveriam ser exigidos para sua redução ou eliminação. “Cada unidade de conservação é importante, e também os compromissos e metas que o país e os governos federal, estaduais e municipais assumem perante a sociedade pela proteção e bom uso dos recursos naturais”, ressaltou.

Valores das unidades de conservação

Relatório produzido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro para o governo federal e divulgado em outubro passado apontou que o turismo em áreas protegidas federais proporciona hoje um retorno econômico de até US$ 284 milhões de dólares anuais ao país, enquanto a água que flui dessas áreas responde por 79% da energia hidroelétrica nacional.

Além disso, o manejo em 82 florestas nacionais tem valor estimado entre US$ 630 milhões a US$ 1,2 bilhões por ano, a emissão de carbono evitada pelas áreas protegidas foi avaliada em US$ 14,5 bilhões, e foi apontada em US$ 335 milhões anuais a transferência fiscal para municípios de 14 estados brasileiros por manterem unidades de conservação. 

Estudos como esse e também outros coordenados pelas Nações Unidas mostram com nitidez que devemos incorporar os valores dos serviços ecossistêmicos nas contas nacionais, ou continuaremos a manter invisíveis esses benefícios oferecidos pela natureza, mantidos nas unidades de conservação e outros espaços naturais.

“O Brasil passa por um momento delicado da sua história ambiental, com forte ataque de setores com visão atrasada sobre nossos recursos naturais estratégicos, dentro e fora de unidades de conservação. Não podemos seguir vendo os espaços protegidos como entraves ao desenvolvimento. Pelo contrário, é preciso reconhecer seus valores e sua contribuição à economia e à qualidade de vida de todos os brasileiros”, ressaltou Maria Cecília Wey de Brito, secretária-geral interina do WWF-Brasil.

Fonte: WWF-Brasil
 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

"Eu @DanielMescouto estou fazendo o curso a longa distância do ODM e é claro que não posso faltar na 4ª Edição do ODM Brasil, já me inscrevi e estarei lá e você?."


 
O Governo Federal, por meio da Secretaria Geral da Presidência da República, O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade e o Núcleo “Nós Podemos Pará”, tem o prazer de Convidá-lo para participar do Seminário Estadual de Lançamento da 4ª.Edição do Prêmio ODM Brasil, que foi criado em 2004 para incentivar e reconhecer ações, programas e projetos desenvolvidos pelas prefeituras e por organizações da sociedade civil, que contribuam para o alcance dos Objetivos do Milênio.


Participe deste grande esforço humanitário e veja como o seu trabalho pode contribuir para ajudar o Brasil a alcançar os Objetivos do Milênio até 2015. Veja aqui o convite e programação do seminário.


As inscrições online poderão ser realizadas até 21/09/2011 neste endereço www.gade.org.br/inscricao. As demais apenas no dia do evento. Haverá emissão de certificados (carga complementar de 8h).

___________________
Data: 22/09/2011 – Quinta-Feira
Horário: 09h – 15h
Local: Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA)
Tv.Quintino Bocaiúva, 1588, Nazaré (Auditório Albano Franco)

Fonte: www.gade.org.br/inscricao

A ideia é comprar resíduos de países do norte e do leste da Europa, como Alemanha e Polônia, para dar conta da capacidade total da usina.

Por Sabine Righetti, jornalista e viajou a convite do Consórcio do Clima da Dinamarca

A produção de biogás e outros produtos a partir de lixo está dando tão certo na Dinamarca que o país deve importar resíduos a partir de 2016.
Nesse ano ficará pronta uma nova usina de processamento de lixo da cooperativa Amagerforbrænding, hoje a segunda maior do país.
A ideia é comprar resíduos de países do norte e do leste da Europa, como Alemanha e Polônia, para dar conta da capacidade total da usina.
Hoje, a Dinamarca processa 100% do lixo que produz em empresas privadas e em cooperativas sem fins lucrativos (esse é o caso da Amagerforbrænding).
A população separa o lixo em casa e também leva os recicláveis até postos de troca.
“Os dinamarqueses estão bastante acostumados a trocar garrafas de plástico e latas de alumínio por moedas”, disse à Folha a ministra do Clima e Energia da Dinamarca, Lykke Friis.
A Amagerforbrænding processou no ano passado cerca de 400 mil toneladas de lixo, ou 400 caminhões carregados todos os dias.

Editoria de Arte/Folhapress


ADEUS AOS FÓSSEIS
O tratamento de lixo reduz a emissão de CO2, principal gás do aquecimento global.
Além disso, no caso da Dinamarca, o biogás produzido a partir do lixo substitui os combustíveis fósseis que seriam usados para aquecimento das casas.
De acordo com Vivi Nør Jacobsen, da cooperativa, 4 kg de lixo processados na usina equivalem a 1 l de óleo para aquecimento das casas.
“A atividade da usina está dentro da proposta do governo de acabar com o uso de combustíveis fósseis no país até 2050″, explica Jacobsen.
A Amagerforbrænding também tem uma proposta de aproximar o processamento do lixo da sociedade.
A nova fábrica será em Copenhague, assim como a atual, que é de 1970 e se destaca por ser limpa e colorida.
A diferença é que a usina que será inaugurada ficará ainda mais perto do palácio real dinamarquês e funcionará como um espaço público, tendo até pista de esqui.
“Queremos mostrar que uma usina de processamento de lixo não precisa ser feia e fedida”, explica Jacobsen.
No Brasil, algumas iniciativas de reciclagem funcionam bem. Por exemplo, quase todas as latinhas de alumínio são recicladas no país.
Os lixões a céu aberto continuam predominando no Brasil pelo menos até 2014.
Esse é o prazo final estipulado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada no ano passado, para que todos os lixões sejam completamente fechados.
O objetivo é ter aterros sanitários para os resíduos que não possam ser tratadas – e reaproveitar o restante.


Editado por Daniela Kussama

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

                Convencido de que a participação da sociedade civil no debate do Código Florestal será decisiva para criar uma legislação mais justa, Tasso Azevedo, consultor ambiental e conselheiro do Planeta Sustentável, reforça a importância da campanha #FlorestaFazADiferença para esclarecer as dúvidas dos cidadãos sobre o tema e comemora o adiamento da votação do PL na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado

                                                                Luciana de Francesco
                                                                                                                                            CÓDIGO FLORESTAL
"O interesse e a participação da sociedade nas discussões sobre o Código Florestal são importantíssimos para que consolidemos uma Lei que concilie a preservação ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais. Neste momento, o debate é que precisa da sociedade e não o contrário", disse, categórico, Tasso Azevedo, engenheiro florestal, consultor do Ministério do Meio Ambiente e conselheiro do nosso movimento, em entrevista exclusiva. Para ele, a informação é uma das principais aliadas da sociedade na busca por uma legislação ambiental mais justa.

Justamente por pensar assim é que, nesta terça-feira, 13/09, o especialista participou de bate-papo online, promovido pela campanha #FlorestaFazADiferença, em que esclareceu dúvidas dos internautas sobre o Código Florestal e comentou, em tempo real, a audiência pública que ocorreu no Senado e reuniu as quatro comissões da Casa responsáveis pela análise do Projeto de Lei 30/2011, aprovado em maio deste ano pela Câmara dos Deputados, que prevê a reforma do Código Florestal brasileiro.

"Aproveitamos a reunião do Senado para promover uma maratona de informações para a sociedade, procurando destrinchar este assunto tão complexo, até mesmo para os especialistas", explicou Tasso, que ainda acrescentou: "A experiência foi bem-sucedida e pudemos, inclusive, rebater em tempo real uma série de argumentos mentirosos que costumam ser repetidos à exaustão por alguns representantes nas reuniões oficiais".

Para o especialista, o balanço da audiência pública foi positivo, já que os membros das Comissões abordaram, durante a reunião, três pontos cruciais para a melhoria do PL 30/2011:
- a retroatividade do Projeto, que em seu texto atual absolve de multa os produtores rurais que desmataram APPs - Áreas de Proteção Permanente e Reservas Legais, antes de julho de 2008;
- a necessidade de incluir, com clareza, no texto do PL os principais objetivos da legislação, para facilitar a sua fiscalização e avaliação no futuro e
- a participação dos Estados na regularização do uso das APPs.

"Deixar para os Estados a responsabilidade da regularização não será positivo. A Lei deve deixar claro a que veio, ou seja, ela deve ser a reguladora da situação. Isso não cabe ao Executivo ou ao Judiciário, mas sim à União. A Lei define o que deve ser feito e, então, os Estados estudam a melhor maneira de cumpri-la, de acordo com suas especificidades. Por exemplo, o tempo e o tipo de recuperação ideal para uma APP que foi ocupada indevidamente, varia de local para local", afirmou o consultor. "Felizmente, essa questão foi bastante discutida na audiência pública e, inclusive, foi uma das responsáveis pelo adiamento da votação do PL na CCJ - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, que estava marcada para esta quarta-feira (14/09)", completou.

Em sua opinião, protelar a votação na CCJ para a próxima semana foi uma decisão "absolutamente positiva". Isso porque a reforma do Código Florestal é um assunto bastante complexo, que deve ser debatido à exaustão antes de qualquer decisão ser tomada. "A posição da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania é ainda mais importante, uma vez que ela é a primeira a votar o tema e é inevitável que a decisão de uma Comissão acabe influenciando as demais", alertou.

MAIS SOBRE O CÓDIGO FLORESTAL 
O bate-papo online promovido pela campanha #FlorestaFazADiferença foi, apenas, o primeiro de uma série que está sendo planejada pela equipe do movimento, formado por cerca de 140 ONGs brasileiras. 

Tasso Azevedo contou que o resultado da conversa online foi tão positivo que a iniciativa pretende realizar outras conversas no mesmo formato, para tirar dúvidas dos interessados a respeito do Código Florestal e, ainda, comentar o desempenho das Comissões nas audiências públicas do Senado.

Os bate-papos serão conduzidos pelo próprio consultor e, também, por outros especialistas no tema, também associados da campanha. Acompanhe, aqui no site do Planeta Sustentável, as datas dos próximos eventos promovidos pelo movimento. 

Fonte: Débora Spitzcovsky - Edição: Mônica Nunes
Planeta Sustentável - 15/09/2011
                           

Ao transformar fraldas e outros produtos de higiene absorventes em novos materiais, central no Reino Unido deve evitar a emissão de 22 mil toneladas de CO2 por ano

                                                         inottawa/Creative Commons
                                                                                                                                                menos emissão 
Salvação para as mães modernas, as fraldas descartáveis se acumulam aos montes nos aterros das grandes cidades e dão "dor de cabeça" para o meio ambiente. Pensando nisso, algumas empresas pelo mundo estão buscando soluções para esse problema. É o caso da canadense Knowaste, que inaugura hoje a primeira usina de reciclagem de fraldas descartáveis do Reino Unido.


De acordo com o jornal britânico The Guardian, a instalação, que também irá reciclar produtos de higiene feminina e de incontinência para adultos, é a primeira das cinco previstas ao longo de quatro anos para o país. Especializada em reciclagem de resíduos de produtos de higiene absorventes, a empresa prevê que a nova central vai evitar a emissão de 22 mil toneladas de CO2 por ano.

Cerca de três bilhões fraldas descartáveis são usadas no Reino Unido anualmente, volume responsável por metade dos resíduos de produtos absorventes gerados no país. A maior parte disso tem como destino os aterros sanitários.

A proposta da Knowaste é recolher os produtos de higiênie absorventes usados, esterilizar o plástico e as fibras que os compõem e então transformá-los em em novos produtos, como madeira plástica, telhas e novos materiais de absorção.

Em entrevista ao site BusinessGreen, o diretor executivo da Knowaste, Aroy Brown, afirmou que com a instalação das três plantas subsequentes até 2015, o Reino Unido deve deixar de emitir 110 mil toneladas de gases de efeito estufa por ano.

 Fonte: Vanessa Barbosa
Exame - 13/09/2011

          "Onda emitida pelo Sol pode causar destruição em massa de equipamentos eletrônicos - e levar a um caos tecnológico                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      ©Nasa


   Tudo o que usa circuitos elétricos, de carros a computadores, queima no ato. Celulares e satélites pifam, os meios de transporte param, a rede de energia dá curto-circuito e logo começa a faltar água e comida. Esse cenário apocalíptico pode acontecer - e causado pelo Sol. Segundo cientistas da Nasa e de outras instituições, que recentemente se reuniram em Washington para debater a questão, em 2013 o astro vai entrar num ciclo de alta atividade, o que aumenta a probabilidade de erupções solares. Essas erupções liberam muita energia. E, quando essa energia chega à Terra, provoca uma tempestade eletromagnética - que literalmente frita tudo o que tiver um circuito elétrico dentro. Seria um verdadeiro Dia do Juízo Final para os equipamentos eletrônicos. Os cientistas não sabem exatamente quando essa tempestade virá, ou qual sua força. Mas dizem que há motivo para preocupação.

"O Sol está despertando de um sono profundo. E nossa sociedade é muito vulnerável a tempestades solares", diz o físico Richard Fisher, da Nasa. Elas já aconteceram antes. Em 1859, uma tempestade do tipo queimou as linhas de telégrafo na Europa e nos EUA. Hoje, o efeito seria muito pior. Um relatório assinado por cientistas de 17 universidades diz que a humanidade levaria até 10 anos para se recuperar de um grande evento do tipo. A solução é desligar tudo o que for elétrico antes da tempestade. Os EUA têm um satélite capaz de detectar a onda com um dia de antecedência - em tese, tempo suficiente para que as redes de energia do mundo sejam desconectadas.

Bruno Garattoni
Revista Superinteressante – 08/2010

Fonte: Planeta Sustentável  Editora: Abril 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O guia preguiçoso da sustentabilidade

Joana Resek

"Atitudes simples e algumas vezes despretensiosas podem ajudar a frear a atual destruição do meio ambiente." Que tal? 

  Se não fizermos nada para desacelerar o atual processo de degradação ambiental, vamos comprometer - e muito - a vida dos nossos filhos. Isso é fato. Mas, afinal, será que existe algo que cada um de nós possa fazer para colocar um freio nessa história? Sim. E para isso não precisa ser um "verde de carteirinha". É isso que mostramos a seguir: como ajustes sutis no dia a dia podem ter um impacto positivo maior do que se imagina.

QUAL A PROCEDÊNCIA DO QUE VOCÊ COMPRA?

De nada adianta trocar sacolas plásticas por uma "ecobag" se ela for feita no Vietnã. "Será que o custo energético do transporte não anularia o benefício de sua utilização?", pergunta a jornalista Amélia Toledo, que pesquisa as relações entre design, inovação e sustentabilidade. Todos os materiais têm prós e contras, explica ela. "O vidro é 100% reciclável. Mas é pesado e a logística de reutilização exige alto consumo de água e energia. O plástico é retirado de matérias-primas não renováveis, mas seu processo de produção não gera resíduos." Para escolher entre produtos, ela recomenda adotar um conjunto de critérios que inclua durabilidade e adequação ao uso. "Design sustentável é aquele que usa menos matéria-prima, processos industriais e energia."

TUDO BEM DEIXAR O CARRO EM CASA ÀS VEZES?

Manter o carro em ordem para evitar emissões desnecessárias de dióxido de carbono é lei. Deixá-lo em casa nos trajetos servidos por ônibus ou metrô, ainda que apenas fora dos horários de pico, é melhor ainda. "Em termos de impacto ambiental, usar o transporte coletivo não se compara a tirar o carro da garagem, pois o ônibus e o metrô já circulam regularmente", diz o engenheiro florestal e consultor ambiental Tasso de Azevedo.

XÔ, DESCARTÁVEIS!

Coador de pano, sacola de pano. Introduzi-los em sua rotina não requer nenhuma grande mudança. Melhor, você produz menor quantidade de lixo. E isso sim é uma senhora mudança. Vale lembrar que, no trabalho, desconsidere os copos descartáveis. Vá de caneca. É muito mais charmoso e bem menos nocivo para o meio ambiente.

REDUZIR O CONSUMO DE ÁGUA E ENERGIA... SIM! É POSSÍVEL

Regrinhas fáceis para reduzir o consumo de luz e água em casa: mantenha as instalações elétricas em dia; escolha eletrodomésticos certificados; use ferro a vapor, mais econômico, e acumule roupas para passar de uma vez só; instale a geladeira longe de fontes de calor, como o fogão, que a fazem trabalhar mais; pinte as paredes de cores claras, que refletem luz; mantenha luminárias e lustres limpos, para evitar perda de luminosidade; use lâmpadas fluorescentes ou de vapor de sódio; desligue o monitor do computador quando parar de trabalhar; ensaboe toda a louça antes de ligar a torneira elétrica; faça xixi no banho.

SABE AQUELA FRUTA DA ESTAÇÃO? É A ESCOLHA MAIS SÁBIA

Transportar alimentos por longas distâncias gera mais poluição do que trazê-los de perto; manter comidas em freezer ou estufa consome mais energia do que conservar alimentos frescos por poucos dias. Logo, dar preferência aos frutos da época e alimentos produzidos no cinturão de sua cidade são maneiras simples de contribuir para a redução da poluição atmosférica. De quebra, você ajuda a garantir a sobrevivência de pequenos produtores e comerciantes, que perderam espaço nas últimas décadas para as grandes redes de varejo. 

Fonte: Planeta Sustentavel

GEOMAP

Usuários OnLine